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Tecnologias e perspectivas de futuro

A energia solar cresceu exponencialmente na matriz elétrica brasileira, mas ainda há desafios pela frente

A geração fotovoltaica é intermitente, ou seja, a energia só é produzida a partir da incidência de luz nos painéis solares, e por esse motivo a maioria das instalações realizadas no Brasil estão conectadas à rede elétrica. O avanço da tecnologia de geração de energia solar tem proporcionado novas expectativas para os consumidores, como por exemplo, os sistemas off-grid híbridos e o barateamento da produção de energia independente.

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Tipos de sistema de produção de energia fotovoltaica

O sistema on-grid estabelece uma integração direta entre o consumidor, os painéis solares fotovoltaicos e a rede elétrica da concessionária. Durante o dia, quando a irradiação solar é significativa, o sistema gera eletricidade a partir da luz solar, contribuindo para o suprimento local de energia. O excedente gerado é enviado de volta para a rede elétrica, muitas vezes resultando em créditos na conta de energia do consumidor. A manutenção é geralmente mais simples, uma vez que não há necessidade de lidar com baterias caras ou sistemas complexos de gerenciamento de energia.

"Sistemas de armazenamento são o futuro"

O Brasil presenciou um “boom” na instalação de placas solares para geração de energia, segundo dados da Absolar, no ano de 2016, a potência instalada no país por meio de painéis fotovoltaicos era de 85,3 MWh, saltando para 30.126,5 MWh em 2022, um aumento de mais de 35.200% em um período de 6 anos. Apesar disso, os sistemas off-grid ainda representam uma fração relativamente pequena do mercado, mas há um movimento para que isso mude.

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Embora ainda seja uma alternativa cara e ainda cercada de desafios regulatórios, os sistemas suplementados por baterias são uma tendência de mercado. De acordo com Mara Schwengber, houve um barateamento dos sistemas fotovoltaicos e uma ampliação nas linhas de crédito, agora a tendência é de que ocorra da mesma forma com sistemas de armazenamento. “A tecnologia se tornou totalmente viável, tanto que até hoje se troca conta de energia por parcela de financiamento ou a parcela é menor que essa conta, e a mesma coisa deve acontecer no quesito baterias”, disse. Mara também revelou que o cenário dos sistemas de geração solar mudou, se em 2018 o foco estava em novas tecnologias de módulos e inversores, em 2023 a atenção já está voltada para novos recursos de armazenamento de energia.

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